Somos filhos , filhas, netos, netas de imigrantes. Enquanto judeus, nossa ancestralidade está povoada de torturas, identidades negadas , espaços físicos e simbólicos cerceados. Mas sabemos que não somos os únicos. Milhões de imigrantes padecem do acolhimento precário e da rejeição, entre eles mulheres e crianças, os mais atingidos por políticas de negação do acesso aos direitos como patrimônio universal. Nesse emaranhado de interesses, a vida dos que não partilham da identidade nacional é ainda mais submetida a privações, para além do sofrimento das populações vulneráveis do território. Acolher o estrangeiro é tarefa para todo o judeu ou judia, onde estiver. Desde Abraão , o primeiro hebreu. É preciso reeditar esta missão a cada dia, como cidadãos livres e defensores dos direitos humanos e da cidadania em qualquer lugar do planeta.
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